terça-feira, 26 de maio de 2009

Base da pirâmide


Não é à toa que a chamam de "base". Em tempos de crise ou não, o crescimento das classes sociais mais baixas é indiscutível. Somente em 2008, 20 milhões de pessoas passaram a fazer parte da Classe C, mesclando entre a população das classes D e E que subiu e a população da classe B que caiu. 
E quando falamos de Brasil, este fato é ainda mais animador. Porém, o sucesso de publicitários e profissionais de marketing com este "novo público" depende principalmente de um único fator: um engajamento real com os interesses, anseios e desejos de uma classe média que mesmo afetada pela recessão, não desiste de correr atrás do que quer, tornando-se um campo altamente fértil para criativos e anunciantes. 
E segundo estudos(Fonte: Meio & Mensagem), o desejo do público pertencente à base da pirâmide é prioritariamente o lar, onde passam a maior parte do tempo. Buscam um lugar agradável e bonito para fugir dos problemas e estresses do cotidiano corrido de trabalho e responsabilidades. Em seguida, buscam diversão através da fuga, tornando o turismo o segundo segmento mais procurado. 
O que podemos notar, na verdade, é que: pode acabar a crise ou começar outra, a Classe C continuará dominando os maiores pólos de consumo do país, sendo a base para posicionamentos de muitas marcas. 

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